A BELEZA DE VIVER O HOJE  

Posted by: εïз Manu εïз



A vida é mesmo engraçada. As vezes achamos que tudo vai dar certo, mas acontece tudo errado; outras vezes, estava tudo perdido, mas, inexplicavelmente, o impossível acontece.

Cada dia que passa percebo mais que não sou eu a determinadora do meu futuro. Só tenho o hoje, só o hoje.

“Tenho medo da graça que passa sem que eu perceba!” (Santo Agostinho).

Tenho medo de não aproveitar a graça, o tempo que me é dado: o hoje. Tenho medo de que as minhas falhas me impeçam de enxergar a beleza que está à minha volta e dentro de mim.

“Senhor, dê-me a graça de enxergar com Seus olhos, porque, na verdade, “Sou um misto de beleza e imperfeição que merece ser feliz” (Padre Fábio de Melo).

Tenho apenas o agora; o ontem já passou e nada posso fazer para mudá-lo e o amanhã ainda não chegou. Posso viver apenas o hoje, por isso escolho ver a beleza dos meus irmãos, das pessoas que trabalham comigo,que estão próximas e distantes – seja essa distância física ou de coração -, pessoas que eu preciso aprender a enxergar com outros olhos, transformando dificuldades em belezas.

Ainda que o mundo queira afirmar somente a “feiura” nos erros, nas dificuldades e perdas, nos sofrimentos e desilusões, também nas pessoas, há sim beleza em cada situação, em cada pedra no caminho, em cada ‘não’ que recebo, em cada pessoa que se foi.

Não posso apenas me prender nas belezas do passado. Lugares, pessoas e situações foram maravilhosos, experiências incríveis; no entanto, belezas que seguiram seu rumo, e eu o meu.

“Tenho medo da graça que passa sem que eu perceba!” (Santo Agostinho).

Deus me permitiu viver tudo isso, mas meu olhar precisa estar fixo no hoje, na vontade d’Ele que se chama ‘hoje’.

É preciso um esforço consciente para não permitir que o sofrimento nos torne cegos à beleza da vida. Sempre é possível recuperar a alegria de viver. É por isso que, todos os dias ao acordar, gosto de imaginar como Jesus sorria e como Ele ainda ri de mim, das minhas inseguranças, dos erros que, muitas vezes, não consigo esquecer, mas que Ele há muito já apagou.

Senhor, dê-nos a graça de sorrir no hoje enquanto carregamos nossa cruz diária. Quero que meu sorriso brilhe para aqueles que não veem mais sentido em sorrir. No seu hoje, faça alguém sorrir !

“Se, portanto, existe algum conforto em Cristo, alguma consolação no amor, alguma comunhão no Espírito, alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, deixando-vos guiar pelos mesmos propósitos e pelo mesmo amor, em harmonia buscando a unidade” (FL 2,1).


Fonte: http://destrave.cancaonova.com/a-beleza-de-viver-o-hoje/

O Poder da Palavra  

Posted by: εïз Manu εïз



Queria falar para você sobre o poder da palavra. A palavra do amor, exercitada no cotidiano. Há palavras de amor como: “Seja bem-vindo!”; “Estava com saudade”; “Te amo tanto!”; “Que bom que você está aqui!”… São pequenas palavras de amor, mas que têm o poder de fazer as pessoas melhores. Palavras de amor na relação entre pais e filhos. Como os jovens e crianças estão carentes dessas palavras; os filhos aprendem com os pais as palavras amorosas, com a pessoa que trabalha em casa, com as gentilezas.

A palavra tem o poder de fazer uma pessoa acreditar nela mesma, fazendo-a recuperar a alegria. Há também palavras de desamor, as quais são um veneno e trazem a maldição para vida das pessoas.

A palavra que tem poder quando usada com amor também destrói quando é usada com desamor, dizemos coisas que destroem as pessoas. Há palavras de desamor como: “Você não serve para nada!”, “Não te perdoo!”; “Eu te odeio!”…

Em alguns lugares é fácil dizer palavras de amor, especialmente quando se deseja impressionar; o desafio é encher-se de palavras de amor e levá-las para os lugares que você vive a maior parte do seu tempo, como o trabalho. Todos os dias você tem o poder de destruir e de construir as pessoas.

Outro tipo de palavra é a palavra de indiferença, que não é nem palavra de amor e nem desamor. Muitas vezes, você trabalha em um consultório médico, as pessoas chegam preocupadas e você é indiferente. Cristão não pode ser indiferente! Este é o mal do século, porque as pessoas estão transformando tudo em “Eu”, tudo é “Para mim…”.

Não existe filho de Deus de segunda categoria; você é filho de Deus de primeira categoria! Você não é pequeno, nem incapaz, mesmo que pessoas tenham dito palavras de desamor para você.

Todos nós somos carentes e não precisamos de palavras de desamor, precisamos de palavras de amor. Dentro de nós, muitas vezes, há uma grande tempestade, mas do meio dessa agitação vem Jesus nos falar palavras de amor. Deus nos cerca com palavras amorosas. Por isso, não use palavras de desamor e de indiferença.

Permita-se ser um espelho de amor, transborde-o com gestos e palavras; mas para isso você precisa sentir o amor maior, que é o amor de Deus.

Falando sobre o poder da palavra, pegando este mesmo conceito “palavra de amor, de desamor e de indiferença”, um grego diz que devemos pensar em três palavras antes dizer algo:

Credibilidade: se eu for um mentiroso as pessoas não vão acreditar em mim. Nós não devemos mentir para ter credibilidade.

Fragilidade: quando uso palavras de amor para chegar ao ponto fraco do outro. Todos nós temos um ponto fraco, ou seja, o nosso lugar frágil; jamais podemos fazer do ponto fraco do outro motivo de humilhação, pois tudo que humilha o outro não edifica.

Razão: é se preparar para levar a palavra, ter discernimento para saber o que a pessoa precisa ouvir. Pense um pouco na palavra de desamor que você profere: “Não gosto de gente assim!”; “Você não me agrada!”; “Saia daqui!”; “Eu te odeio!”…

Hoje peça aos anjos para retirar de você todas estas palavras negativas e tome mais cuidado com o que vai dizer.


Gabriel Chalita

O Charme da Jóia  

Posted by: εïз Manu εïз



Namoro, noivado e a fraqueza do outro se chama “charme”. Primeiros
anos de casamento e ela se torna “descoberta”. Mais alguns anos e
atende pelo nome de “desafio”. Alguns cinco anos mais e fica à espera
de nossa decisão sobre o nome que lhe daremos: “decepção” ou
“tesouro”.

Se resolvemos, interiormente, chamá-la de decepção, desilusão,
frustração, o casamento tende ao fracasso. Se não o divórcio, nos
casos extremos, pelo menos aquela separação de mentes, de objetivos,
de corações. Aquela separação de vidas paralelas que não se encontram
nem no infinito.

Declaramos o outro “sem jeito”, desistimos dele, resolvemos procurar
a nossa própria vida, a nossa própria “felicidade” independente da
felicidade do nosso cônjuge.

Se, internamente, optamos por chamar o ex-charme de “jóia preciosa”,
de “tesouro”, estaremos colocando os óculos da caridade, que tudo crê,
tudo espera, tudo suporta, também – e especialmente! – no casamento.

É interessante observar como sabemos aplicar os princípios cristãos
da caridade no nosso relacionamento com os empregados, com os
porteiros, com os doentes, os miseráveis, a vizinha, o colega de
trabalho, os amigos do tempo de colégio, com gente importante, mas não
conseguimos sequer pensar em aplicá-los com nosso marido ou mulher.
Por que será?

A resposta que tenho colhido das pessoas é: “Com ele/ela eu não tenho
mais máscaras, posso ser eu mesmo/eu mesma”. Outros – muito raros –
são de uma franqueza chocante: “Por que com ele/ela não me interessa
mais...”. Outros ainda, de uma desilusão patética: “Porque cansei”.
Não sei qual resposta você daria a este enigma de porque, com o
cônjuge, tendemos a relaxar naquela caridade de I Cor 13. Sei, porém,
o que Deus quer, o que ele espera de você. E é que, com seu cônjuge,
mais do que com qualquer outra pessoa do mundo, você se esforce com
toda a sua energia a viver o mandamento da caridade, dando a vida por
ele.

A Palavra nos ensina que “ninguém abusa a própria carne”. Não
aplicar I Cor 13 ao meu cônjuge, é ofender a mim mesmo, uma vez que
ele e eu somos uma só carne e, onde uma é a carne, um é o espírito.
Antes de servirmos e amarmos o pobre, o doente, o prisioneiro, o
solitário, o órfão, a viúva, somos chamados a amar nosso cônjuge e
nossos filhos. Em geral, o fascínio, o heroísmo explícito, o “charme”
do serviço aos que sofrem – bom, indispensável para um cristão! –
atrai mais que o heroísmo invisível, discreto e – hoje em dia
considerado medíocre pelo mundo – de servirmos e amarmos nosso cônjuge
e filhos.

Santa Benedita da Cruz, a Edith Stein, alerta para o fato de
preferirmos “nos deixar pregar na cruz com o Cristo do que nos
tornarmos, com Ele, uma criancinha balbuciante”. Ela se refere ao
charme do heroísmo explícito em detrimento do heroísmo escondido no
segredo do coração – como o de Nossa Senhora – onde só Deus vê e
praticamente ninguém aplaude.

O tudo crer, tudo suportar, tudo esperar do outro, no casamento,
quando, dia após dia, hora após hora, ele revela a mesma fraqueza do
mesmo jeito, nas mesmas ocasiões, apesar de já termos conversado mil
vezes sobre o assunto, é, certamente, menos charmoso e explicitamente
heróico do que fazermos uma bela e empolgante pregação, darmos todos
os nossos bens aos pobres ou até entregarmos nosso corpo às chamas.

Talvez por isso tenhamos mães muçulmanas que tiram a última foto com o
filhinho no braço antes de se explodirem, optando pelo heroísmo
explícito e barulhento em detrimento do permanecer viva para criar,
mesmo na dificuldade enfrentada por seu povo, seu filhinho.

Mas, voltemos ao “charme da jóia”. Se optamos por ver a fraqueza
mais desafiante de nosso cônjuge como um verdadeiro tesouro, uma
verdadeira jóia, uma oportunidade imperdível de crescermos juntos no
perdão, no amor, na acolhida, no auto-conhecimento, na caridade de
Cristo, na santificação mútua, sua fraqueza, longe de ser um “defeito”
insuportável (quem tem “defeito” é geladeira, aspirador de pó,
liqüidificador, não gente!) passa a ser uma bela jóia, a mais bela,
preciosa e charmosa de todas: a jóia de nossa salvação.

O Batismo, que nos tirou o pecado original, que nos perdoou todo
pecado, toda culpa, toda pena; a Reconciliação, que nos perdoa o
pecado e nos deixa tão puros e belos quando por ocasião do Batismo,
colocam-nos diante de um paradoxo: libertam do pecado, mas não da
inclinação ao pecado – aquilo que chamamos concupiscências, que geram
nossas “fraquezas de estimação” – nossas e do nosso cônjuge. E a
gente, que tem mania de ser Deus, fica a querer perguntar: “Mas
Senhor, como é que você fez isso? Não dava para ter tirado tudo logo?”
Caso você tenha coragem de fazer esta pergunta explicitamente, dê uma
olhada para o céu e você vai ver Jesus, no meio de todos os santos,
inclusive de seus pais na terra e os diversos casais que João Paulo II
tem canonizado, sorrindo e piscando para você, brincalhão e
significativo, seus belos olhos: “É este o segredo: a fraqueza do teu
cônjuge, do teu irmão, não é desilusão frustrada, é o charme da jóia.
A jóia que eu te dei, escondida em mil camadas de pedra. A jóia que te
dá razão para lutar contra ti mesmo, para amar, para vencer o egoísmo
e dar a vida pelo teu cônjuge, que também é teu irmão.”

Ao ver Jesus assim, quem hesitaria tomar pelo braço sua agora
ex-decepção-desilusão e, todo feliz, dizer: “Vamos, meu tesouro, minha
jóia, para nossa casa” e saírem juntos, os dois, orgulhosos um do
outro como nos tempos em que a fraqueza do outro era “charme”?


Emir Nogueira

Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=3075

A escolha do Amor  

Posted by: εïз Manu εïз



Todos os dias fazemos escolhas em nossas vidas. Algumas escolhas são mais simples; outras, mais complexas. Escolhemos a roupa, o sapato, a alimentação, o trajeto. Escolhemos a escola, o trabalho, as prioridades. Como não é possível resolver todos os problemas de uma única vez, vamos escolhendo aqueles que precisam ser solucionados antes. Escolhemos no supermercado, na loja, a forma de pagamento.

Algumas escolhas simples ficam complicadas quando complicamos a vida. Fazer um almoço se torna um calvário para quem está angustiado. Ter de escolher o que fazer e que agrade às outras pessoas da família parece um trabalho insano.Escolher a escola dos filhos. Escolher a mudança de emprego. Aos poucos as escolhas vão exigindo mais reflexão e o resultado da escolha vai ficando mais sério. Uma coisa é escolher a comida errada no cardápio e decidir que não vai pedir mais aquele prato. Outra coisa é perceber que casou com a pessoa errada. A escolha do casamento tem de ser mais demorada do que a do produto de uma prateleira em um supermercado.

Como somos imperfeitos, a dúvida sempre fará parte de nossas escolhas. E é diante da dúvida que amadurecemos. Pessoas que têm certezas absolutas erram mais e sofrem mais com isso. A dúvida nos torna mais humildes, mais abertos ao diálogo.Nesses momentos é que percebemos a nossa maturidade frente aos obstáculos. Os mais concretos ou os mais abstratos.

Nesse início de ano, uma modesta sugestão: diante das dúvidas que surgirem, escolha o amor. Diante de sentimentos mesquinhos como a inveja, o ciúme, a vingança; escolha o amor. Antes de falar, pense. Mas pense com amor. Antes de agredir, lembre-se de que o tempo da cicatriz é mais demorado do que o tempo do comedimento. Antes de usar a palavra como instrumento de maldizer, lembre-se de que o silêncio é o grande amigo e de que, na dúvida, o outro deve receber a sua compaixão. Diante do comodismo, da alienação, escolha o amor em ação. Assim fizeram os apóstolos, mesmo sabendo que seriam incompreendidos; assim fez Francisco de Assis quando ousou chamar a todos de irmãos; ou João Bosco com os jovens que só se aquietavam quando se sentiam amados.

Assim fez Madre Tereza de Calcutá que fazia a escolha do amor diante de cada próximo que dela precisasse.

Diante da boa dúvida, é bom pedir ajuda. Para os irmãos e para Deus, a Essência do Amor.

Os desafios são muitos. É por isso que sozinho fica difícil. Como diz a canção:

Eu pensei que podia viver, por mim mesmo. Eu pensei que as coisas do mundo não iriam me derrubar.

E a oração continua e, com ela, nossa certeza: Tudo é do Pai. Toda honra e toda glória. É Dele a vitória alcançada em minha vida.

Que sejamos responsáveis em nossas escolhas mais simples ou mais complexas. Mais uma vez, com amor, tudo fica mais fácil e mais bonito!


Gabriel Chalita


Que eu não perca...  

Posted by: εïз Manu εïз


Que Deus não permita que eu perca o romantismo,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre

Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...

Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.

Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são dois adversários extremamente perigosos.

Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a beleza e a alegria de ver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos
e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.

Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...

E acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....

A vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!

(Francisco Cândido Xavier)

Recomeçar  

Posted by: εïз Manu εïз



Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou, o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida e o mais importante: acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes? É por que fechaste a porta até para os outros.
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.

Pois é! Agora é hora de iniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?

Olha quanto desafio!
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho? Besteira! Tem tanta gente que você afastou com o seu “período de isolamento”, tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para “chegar” perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos. Ficamos horríveis. O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca ficar amarga.

Recomeçar! Hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar? Ir alto?
Sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida. pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos.


Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da Faxina Mental.

Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes, fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados. Jogue tudo fora.
Mas, principalmente, esvazie seu coração. Fique pronto para a vida, para um novo amor.

Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o “Amor”.

(Paulo Roberto Gaefke)

Mudar ou não?  

Posted by: εïз Manu εïз


Ao contrário do que já foi, hoje são valorizadas as pessoas que mudam. Raul Seixas foi profético quando disse que preferia ser “uma metamorfose ambulante” a “ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. É claro que não se cobra de ninguém que seja tão maluco-beleza, mas a estagnação paga pedágio dobrado. Somos estimulados, sim, a ser metamorfoses ambulantes, se não por outro motivo, pelo menos para acompanhar as mudanças do mundo, e estas são cada vez maiores e em velocidade crescente.

Mas somos também paradoxos ambulantes. Explico: há pelo menos duas contradições importantes quando o tema é a mudança. O motivo principal que nos obriga a mudar é a manutenção do status.Eu preciso mudar para continuar sendo competitivo, para manter minha cultura em dia, para ser bem informado como sempre fui, para atender às expectativas das pessoas com quem convivo, para não ser considerado antiquado, adjetivo que nunca me coube. Ou seja, preciso mudar para continuar sendo o mesmo. Esse é o primeiro paradoxo.

O segundo paradoxo é mais agudo: eu sei que preciso mudar,mas bem que preferia deixar como está. Seria tão bom se tudo ficasse quieto, confortável e seguro... Esse sentimento existe porque qualquer mudança pressupõe movimento, gasto de energia, perigo – e são justamente essas as características que a parte mais primitiva de nosso cérebro está programada para evitar. O racional entende que a mudança precisa acontecer, o emocional precisa ser convencido e, mesmo assim, reluta. É duro sair de uma zona de conforto, que é confortável principalmente porque é conhecida.

Você, como eu, já mudou de casa? Quase com certeza sim, então deve se lembrar de que, mesmo que a mudança fosse para um espaço maior, com mais conforto – uma verdadeira conquista de seu projeto de vida –, no dia da mudança, quando o caminhão da transportadora encostou na calçada, o Macunaíma que habita em você se manifestou com seu famoso bordão: “Ai, que preguiça”.

A realidade é instável!

Mas não temos alternativa. Devemos conviver com nossos dois eus interiores – o que quer mudar e o que quer permanecer. Apesar de o assunto ser moderno, ele não é novo. Há mais de 25 séculos viveu, na cidade de Éfeso, na costa da Grécia, um filósofo chamado Heráclito, que, dizem, vivia angustiado com a velocidade das mudanças. Imagine se ele vivesse hoje!

Heráclito teve duas percepções importantes a respeito do tema.A primeira diz respeito ao que ele chamou de “unidade dos opostos”. Segundo o filósofo, absolutamente tudo na vida é composto por fenômenos, valores ou tendências totalmente opostas, mas que se complementam.

Um exemplo: uma estrada tem uma subida e uma descida, mas continua sendo uma estrada só, e não duas. Outro: se alguém diz que um copo de água está meio vazio, enquanto outro afirma que está meio cheio, ambos estão falando sobre o mesmo copo, e não sobre dois. É o mesmo, mas há opiniões opostas a seu respeito. E essas opiniões não são contraditórias, mas complementares, pois o copo está, de fato, meio cheio e meio vazio. A diferença está apenas no ponto de vista.

O que o sábio Heráclito quis dizer com isso é que as oposições são naturais e nem sequer devemos lutar contra elas, pois estaríamos correndo o risco de negar a própria realidade. A lição que tiramos dessa história é que a realidade é instável por conter os opostos, que, por outro lado, são necessários para a construção do todo.

Os opostos geram a instabilidade que provoca o movimento que determina as mudanças. Daí nasce a segunda observação de Heráclito. “Tudo flui”, disse ele. “Você não pode banhar-se duas vezes no mesmo rio”, pois, na segunda vez, o rio não será o mesmo, uma vez que aquela água já se foi e esta é outra. Ponto para Heráclito. Temos que estar preparados para conviver com os opostos e para nos adaptarmos às novas realidades que surgem o tempo todo.

Mas observe como algumas pessoas têm uma incrível dificuldade para lidar com essas duas situações. E acabam pagando um preço alto por não conseguirem entender a instabilidade dos fenômenos e a oposição dos componentes da realidade. Cuidado! Adaptação não é o mesmo que acomodação. O acomodado não muda, o adaptado muda o tempo todo.

Não precisamos ser metamorfoses ambulantes, mas não podemos ter a velha opinião formada, imutável, irremovível, pétrea. Há uma diferença entre “dualidade” e “impasse”. Os opostos de Heráclito compõem dualidade. Dia e noite. Vida e morte. Homem e mulher. Inverno e verão. A dualidade pressupõe o uso de “e”. O impasse vale-se do “ou”. Viveremos tão melhor quanto mais aceitarmos o uso do “e”, que pressupõe soma não divisão.

Mudanças são boas quando trazem acréscimos para nossa vida. O duro é perceber que ir para outro emprego, acabar com um casamento falido, promover alterações no visual e criar novos hábitos de vida, entre outras, são mudanças que acrescentam. Não significam perdas, e sim ganhos.


Seis características para mudar

• INCONFORMISMO: Significa não estar conforme, não concordar com uma situação estabelecida. Os inconformados são os que mais incomodam os outros, mas também são eles que provocam as melhores mudanças.

• CORAGEM: Sem esse atributo, ninguém promove mudança. As pessoas, por princípio, resistem a mudanças, pois isso ameaça a situação atual, que, mesmo que não seja a melhor, pelo menos é conhecida.

• PERSISTÊNCIA: Sem persistir, não adianta nem ser corajoso, pois as mudanças dificilmente são estabelecidas de maneira rápida. Sempre é necessário o tempo do entendimento, da assimilação, da aceitação. E o tempo da ação. Haja paciência.

• MÉTODO: Para ir do ponto A ao ponto B é necessária uma estratégia, que é o nome que se dá ao método que será utilizado para cobrir essa distância.

• RELEVÂNCIA: A idéia nova tem que ser relevante, ou seja, tem que ser boa, útil, ética, senão não existe coragem nem persistência que dêem jeito. Ninguém quer sair de uma situação e ir para outra pior.

• CRIATIVIDADE: Sair do ponto A é uma coisa, chegar ao ponto B é outra coisa. O A eu já sei qual é, o B precisa ser criado. Sem o poder criativo ninguém vai prestar atenção em seu inconformismo.


Eugenio Mussak
http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/047/pensando_bem/conteudo_236927.shtml

As Sete Verdades do Bambu  

Posted by: εïз Manu εïз


Depois de grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:

- Vovô, corre aqui! Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com a chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?

- Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina e a mais importante: humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus e na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas, antes de crescer, ele permite que nasçam outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. E estão sempre grudados uns nos outros, tanto que, de longe, parece uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de nós (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a DEUS que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preencha, que roube nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o titulo do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

Seja como o bambu... Ele enverga, mas não quebra!

(Do livro “Buscai as Coisas do Alto” - Padre Léo)
http://editora.cancaonova.com/sinopse.php?cod=199

O Cultivo do Amor e da Amizade  

Posted by: εïз Manu εïз



Um sentimento tão humano, tão visceral que às vezes nos surpreende, pela sua força tamanha e a sua presença nas horas em que mais se necessita, de um consolo, de um alento, do aquecer, do sol da esperança. Nem sempre chega de onde imaginamos, mas há sempre alguém por perto, seja real ou virtual, que oferece o ombro amigo, que enxuga as nossas lágrimas e nos faz sorrir de novo. Bendito sejam estas pessoas tão plenas de amorosidade.

Tenho aprendido muito sobre o Amor. Às vezes ele chega como uma sementinha tão frágil e a plantamos no seio da terra, em um coração confiante e que encerra ainda as ilusões que a vida permite. E passamos a adubar, regar constantemente, cuidando com carinho.

Mas nem sempre a semente vinga e lindos brotos surgem como prenúncio de uma árvore frondosa ou de lindas flores a encantar um jardim de sonhos,e ilusões e nos damos conta de que talvez aquela semente precise de outro solo, de outra adubação e tenha sido plantada em lugar errado, em condições totalmente diversas da sua natureza interior.

Porém há sementeiras que pulsam uníssonas ao coração da gente, e o cuidar é recíproco. Então deitam folhas, ganham raminhos, surge o tronco e a natureza explode em vigor e viço, e logo as flores desabrocham, os frutos amadurecem e a natureza exulta com tanta beleza. É um amor compartilhado, saboreado, seja ele de vínculos amigáveis ou amorosos, mas terá todo o encanto dos mais sublimes sentimentos e trará muita harmonia e paz em alegre convivência.

Seja o Amor em ação, um bálsamo que suaviza a caminhada de cada um de nós. Em versos, que ele seja a palavra pacificadora, a entrelinha que leva à reflexão, o deleite para os olhos e para a emoção que desperta para os mais amplos sentidos da vida.

Que em prosa ele possa ser a estória que cada um de nós gostaria de contar, de como amamos e somos amados e do quanto o amor se torna o motor que aciona os nossos melh
ores propósitos e o nosso maior paradigma: a felicidade, buscando ser feliz e fazer feliz ao nosso próximo!

(Guida Linhares)

O Perfil da Mulher Virtuosa  

Posted by: εïз Manu εïз


Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias”
(Pv 31:10)


Deus tem nos chamado para sermos mulheres virtuosas.
Mulheres desprendidas, marcadas pelo poder de Deus, ou seja, mulheres que tem o perfil e o caráter de um Deus forte.

Qual seria então o perfil de uma mulher virtuosa?


CONFIÁVEL, FIEL - Em primeiro lugar, podemos dizer que a mulher virtuosa é aquela em que se pode confiar “O coração do seu marido confia nela, e não lhe haverá falta de lucro” (Prov. 31:11). É uma mulher plenamente confiável. Não suporta traições e nem vive de trapaças, mentiras. Antes tem a sua vida firmada na verdade e por andar na verdade, é fiel em todo o tempo;

AGRADÁVEL, DO BEM – A mulher virtuosa é do bem. “Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida” (Prov. 31:12) – Não é aquela mulher encrenqueira, que arranja briga por tudo. Ao contrário, é uma mulher serena, que sempre busca o bem de todos e por este motivo, todos sentem prazer em estar a seu lado. Ou seja, por desejar o bem se torna uma pessoa agradável.

NÃO É PREGUIÇOSA – A mulher virtuosa não é preguiçosa. “Ela busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com as mãos” (Prov. 31:13). A mulher virtuosa é guerreira, não suporta a preguiça. Ao contrário, tem disposição para lutar por seus sonhos. Todas as tarefas que realiza faz de bom grado, sem murmurações e lamento. Por este motivo, nada lhe falta.

É EMPREENDEDORA – A mulher virtuosa é uma mulher empreendedora, de vanguarda, visionária. “Considera um campo, e compra-o; planta uma vinha com o fruto de suas mãos” (Prov. 31:16). Ela é empreendedora, pois sabe adquirir bens com a inteligência que Deus lhe dá. Não fica parada, esperando as coisas caírem do céu e não se escora em ninguém. Antes, é visionária, está sempre buscando uma forma de progredir, avançar e conquistar. Se não consegue por um caminho, tenta outros caminhos, buscando sempre novas oportunidades.

É FORTE – A mulher virtuosa é uma fortaleza. “Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços” (Prov. 31:17) – É uma mulher forte, pois nada consegue destruir a sua fé e esperança. Pode até chorar mas logo enxuga as suas lágrimas, tendo a certeza que sempre existirá o amanhã. Passa por dificuldades, como todo ser humano, mas jamais perde a sua força de viver, de crer nas promessas de Deus. Nada e ninguém consegue abater a sua fé.

É MISERICORDIOSA – A mulher virtuosa tem um bom coração. “Abre a mão para o pobre; sim, ao necessitado estende as suas mãos” (Prov. 31:20). Não é egoísta. Ao contrário, sempre abençoa aqueles que a rodeiam. Sabe ajudar quando preciso e está sempre pronta para estender as suas mãos abençoadoras aqueles que necessitam.

É UMA MULHER UNGIDA - A mulher virtuosa nunca deixa faltar o óleo da unção de Deus em sua vida. “Prova e vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite” (Prov. 31:18). É uma mulher que nunca permite que a chama do Espírito Santo se apague em sua vida pois compreende que o óleo da unção de Deus é sua essência e lhe trás tudo de bom que necessita para ser feliz. Ainda que viva momentos difíceis não deixa de buscar a Deus, de manter firme a sua aliança com o Altíssimo.

“Enganosa é a graça, a vaidade e a formosuda, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Pv 31:30)


(Autor Desconhecido)

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